Saveiro
Restei em sombra, a meia-luz, a meia-volta, a meia-vida.
Restei silêncio, rouco.
Restei diverso, pouco.
Restei inverno.
Parti, algo grande em mim morreu
E no lugar profundo daquele eu
Eu nenhum outro nasceu
A vida que eu vejo distante passar
Já não é mais minha, torta
E não é mais viva, morta
É um barco errante em alto-mar
- A naufragar, a naufragar
Foi o vento bruto, de qualquer lugar
Rompeu o mastro, rasgou as velas
Cruzou no infinito as paralelas
Fez-me órfão de porto-lar
- Desencontrar
Nadei, nadei a me agitar
Mas não houve santo milagreiro
Nem reza de bom marinheiro
Que me fizesse parar
- De afundar, de afundar
Arthur P. Bedin
Se comparar com os seus textos anteriores, vias notar que já tens um tipo assinatura.
ResponderExcluirque raiva do Arthur! hahaha
ResponderExcluirele escreve muito muito bem!
Mas e você Ganzer? tenho olhado
com frequencia teu blog e nada!
Vamos tirar as teias, vamos?
hihi
=*
Assim que eu tiver algo escrito, farei!!!
ResponderExcluirUIAHEUIHAIUEHIAHEUIHAIUHEUIHAUIEHUIAHEUUAIEHHEIUAHEIUHAUIEHUIAHEUIHAUIEHUIAHEUIHAUIHEIUAHEUIHAUIEHIAUHEIUAHEIUHAIUEHUIAHEUIHAIUEHIUAHEIUAHIUEHAIUHE
ResponderExcluirSolicito a troca da foto!
ResponderExcluirSolicitação negada por falta de opções.
ResponderExcluirMentira, é porque eu quero mesmo!